Tratamento odontológico na pandemia de COVID-19

Já pensou no risco envolvido ao passar por um tratamento odontológico?

Como evitar que o profissional dentista se contamine com COVID-19 ou outras doenças transmissíveis por saliva ou sangue?

E o principal, como evitar que você, paciente, se contamine?

Se você tem essas dúvidas ou receio quanto à segurança de fazer um tratamento odontológico em tempos de pandemia, trouxe importantes tópicos abaixo para esclarecermos a questão:

  1. Como se transmite a COVID-19
  2. Riscos de transmissão em um consultório odontológico
  3. Cuidados com o consultório
  4. Cuidados dos profissionais (Dentista e Auxiliares)
  5. O que você pode fazer para se prevenir
  6. Conclusões

Confira esse artigo em que tento esclarecer tudo e mostrar como é possível ter segurança e continuar com seus cuidados bucais. 😉

Parte 1 – Como se transmite a COVID-19

Covid 19 – Transmissão – Foto: Fusion Medical Animation

O vírus que causa a COVID-19, nomeado como SARS-COV-II, quando presente em um organismo, habita os tecidos fluídos do indivíduo. Assim, é encontrado nas mucosas, sangue e saliva, por exemplo.

Para que o vírus contamine uma pessoa, é necessário que haja contato desses fluídos do indivíduo.

A maneira mais evidenciada dessa contaminação se dá por conta das gotículas de saliva ou coriza nasal que interagem com o ambiente, na atividade respiratória ou de fala do indivíduo.

O infectado pode, também, colocar as mãos em contato com os fluídos e contaminar algumas superfícies e outro indivíduo ter contato com a mesma superfície e se contaminar.

É importante ressaltar, que a contaminação se dá, quando o vírus entra em contato com os tecidos fluídos da pessoa.

O que significa que o simples contato com a pele não é suficiente para gerar contaminação. É necessário, por exemplo, que haja inalação oral ou nasal ou contato com olhos ou algum corte na pele.

De modo que cuidados como uso de máscara, higienização frequente das mãos e superfícies e uso de álcool em gel, devem se tornar hábitos, que contribuem com a redução nas contaminações.

O segredo é proteger suas mucosas: boca, nariz, olhos, cortes e machucados.

Parte 2 – Riscos de transmissão de COVID em consultórios odontológicos

Como já vimos, a transmissão se dá pelos tecidos fluídos do corpo.

Você deve estar pensando: “Dentistas tratam das bocas dos pacientes, elas não seria uma grande fonte de contaminação?”

Sim, seriam!

Ao fazer o tratamento, com instrumentais de alta rotação que geram um efeito aerossol, há grande contaminação ambiental com saliva do paciente.

Por isso, existem uma série de cuidados que precisam ser tomados para garantir a saúde de todos os envolvidos, pacientes e profissionais do consultório.

Vou trazer, as principais ações que adotamos, com sucesso, para minimizar os riscos para todos os envolvidos.

Parte 3 – Limpeza do Consultório

A atividade odontológica, em si, já envolve grande necessidade de limpeza e higiene.

Em tempos da pandemia, tudo precisou ser reforçado. A cada paciente, a rotina de limpeza de todo o ambiente do consultório foi intensificada.

Ações adotadas:

  • Papel filme em toda superfície de contato do paciente, trocado a cada paciente;
  • Limpeza com cloro (água sanitária) do piso todo do consultório;
  • Limpeza com álcool 70% de todas as superfícies de contato;
  • Troca e higienização de todos os acessórios de atendimento;
  • Esterilização dos instrumentais odontológicos, como em qualquer situação normal.

Parte 4 – Cuidados das Profissionais

Grande parte da segurança do próprio paciente pode ser prevenida com os cuidados tomados pelos profissionais do nosso consultório.

Se houver todo cuidado possível, evitam-se as contaminações cruzadas, entre um potencial paciente infectado e outro saudável. Além da própria saúde da equipe.

Em nosso consultório, adotamos os seguintes protocolos:

  • Máscaras N95 para dentistas e secretárias;
  • Faceshield de acrílico para dentistas (impermeável contra gotículas);
  • Óculos de proteção para dentistas;
  • Avental esterilizado para cada atendimento;
  • Máscara cirúrgica descartável para cada atendimento;

Com essas medidas, garantimos a segurança e a não contaminação dos pacientes e profissionais.

Parte 5 – O que você pode fazer para se prevenir

A prevenção de contaminação é um dever de todos, e com as medidas adequadas, todos evitam a doença.

Algumas medidas permanecem, como a orientação geral: uso de máscara, higiene das mãos, distanciamento na recepção (atendentes e outros pacientes), etc.

Além disso, caso o paciente apresente sintomas, é recomendado que reagende sua consulta, de modo a garantir a segurança de todos.

Parte 6 – Conclusão

Com nossa experiência nessa nova abordagem de convívio, em um período superior a 1 ano de pandemia, chegamos à conclusão de que é totalmente possível cuidar da saúde bucal e evitar contaminação por COVID-19.

Entendendo a forma de transmissão, é possível adequar os protocolos sanitários e entender que cada pessoa pode estar contaminada, mesmo que sem sintomas.

Assim, gera-se um ambiente seguro. Em todo o período da pandemia, felizmente não registramos nenhum caso de COVID em consequência de contato com nosso consultório.

Por isso, caso você ainda tenha esse receio e vêm postergando um tratamento importante ou prevenção adequada, entenda que os riscos são mínimos e você pode agendar sua consulta com o/a profissional de sua confiança.

Cuide-se, busque segurança e valorize sua saúde!

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